O Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) é um espaço de pesquisa, preservação, conservação e divulgação do patrimônio científico-cultural, material e imaterial. Local de reflexão e memória, a instituição guarda um importante acervo que é a base para contar a história da nossa sociedade por meio das atividades museológicas. Mas, quais objetos compõem esse acervo e toda a história por trás de cada um deles? Foi pensando nisso que surgiu a ideia do projeto Olhares Sobre as Preciosidades do MAST, apresentando ao público as narrativas históricas e particularidades dos instrumentos e objetos sob a sua guarda.

A iniciativa visa a conectar todas as áreas finalísticas do Museu e apresentar o olhar dos especialistas do MAST responsáveis pela conservação, preservação, investigação, estudo, pesquisa, educação, valor histórico, científico, técnico ou de qualquer natureza cultural à sociedade. E nada melhor do que estrear o projeto com um dos mais visitados, famosos e, por que não, queridos telescópios do Brasil: a Luneta Equatorial de 21 cm. Rica em histórias, a Luneta 21 abre a série Preciosidades com uma live especial repletas de curiosidades.

Para contar algumas delas, nesta quinta-feira (29), o bate-papo conta com a participação dos especialistas do MAST: a astrofísica Patrícia Figueiró Spinelli, pesquisadora da Coordenação de Educação e Popularização em Ciências; da Profª. Drª. Cláudia Penha dos Santos, museóloga; da Profª. Drª Christina Helena Barboza, historiadora; e de Everaldo Pereira Frade, tecnologista do Arquivo de História da Ciência do MAST. Sob o ponto de vista de cada profissional das distintas áreas do Museu, o público conhecerá detalhes e particularidades sobre a Luneta 21, fundamental para o Programa de Observação do Céu (POC) ser uma das atrações de maior sucesso no MAST.

Ao longo do encontro, o público vai conhecer, por exemplo, a trajetória desta luneta antes de ter sido instalada no Pavilhão da Cúpula 21, uma vez que a ideia original seria de o espaço abrigar outra luneta. Adquirida em 1910 da Casa Gustav Heyde – seu fabricante – para equipar o Observatório Nacional, em sua primeira sede localizada no Morro do Castelo, no Rio de Janeiro, a luneta foi transferida para o MAST em 1922, onde permanece desde sua instalação. Por isso é possível perceber que o tamanho do equipamento é desproporcional ao tamanho do pavilhão que o abriga, o que torna esta luneta ainda mais bela e imponente diante dos visitantes.

Quer conhecer outras interessantes histórias? Acompanhe tudo ao vivo, a partir das 15h, no Canal do MAST no Youtube.